MAPA – GAMB – ESTATÍSTICA – 52/2023

Olá aluno (a)!

Chegou o momento de realizarmos a nossa atividade MAPA. Essa atividade lhe proporciona uma aplicação prática sobre o conteúdo estudado na disciplina de Estatística! Então vamos lá!?
Você sabia que a Estatística tem uma relação com a gestão ambiental? Você já fez, ou participou de alguma pesquisa/experimento?

A Estatística Ambiental pode ser utilizada como um instrumento para validação de materiais, estudos de clima, estudos populacionais ou de produtos. Além disso, a Estatística é a base para a comprovação de vários estudos e teorias nas áreas de biologia, química e engenharias. Provavelmente você já utilizou a Estatística na sua vida pessoal, mas trazendo para a Gestão ambiental, você verá a sua importância.

Leia o excerto a seguir:

As preocupações com problemas de natureza ambiental fazem parte, desde há décadas, da agenda de todas as Nações. É fundamental uma compreensão adequada dos mecanismos e relações que governam as questões ambientais para que seja possível conciliar interesses econômicos e ambientais.

Há muitas questões que estão interligadas, e que necessitam ser tomadas em consideração pelos cientistas, quando estes são chamados pelos decisores a construir ferramentas de apoio à decisão.

Estas questões incluem, embora não se restrinjam, a monitorização ambiental, a amostragem, o estabelecimento de padrões ambientais e consequências associadas à sua não observância; questões de natureza climática e meteorológica tais como aquecimento global, recursos hídricos, a gestão e oferta de recursos pesqueiros, conservação de florestas, etc.. Nestes estudos há essencialmente dois objetivos em vista: compreender os mecanismos que governam os processos que lhes dão origem e predizer realizações futuras. A Estatística desempenha aqui um papel primordial no estabelecimento de modelos para a inferência, na quantificação de efeitos, medição de riscos e consequências e interpretação de evidências.

Estudos ambientais produzem dados com uma estrutura de natureza dinâmica espácio-temporal de grande complexidade. Não só as observações são feitas, em geral, em diferentes unidades de tempo, como também em diferentes resoluções espaciais. Esta complexidade, inerente ao estudo dos problemas ambientais, é cada vez maior graças aos avanços que nos últimos anos se tem vindo a observar na qualidade e capacidade dos instrumentos de medida, permitindo obter dados, com um nível de resolução, para cuja análise as rotinas analíticas clássicas não estão preparadas para dar resposta. O aumento da quantidade e qualidade de informação disponível requer naturalmente a criação de modelos mais complexos que permitam entrar em linha de conta com todas as variáveis em jogo. A implementação destes modelos requer, por sua vez, mais e mais capacidade computacional, limitando a execução de simulações ou inferências, mesmo usando os sistemas computacionais mais sofisticados. Para dar uma ideia da amplitude da escala temporal e espacial de que se está a falar, basta referir que alguns modelos simulam processos em meso-escala, outros simulam, por exemplo, rajadas de vento em condições urbanas à volta de edifícios com resoluções espaciais extremamente finas.

Disponível em:<https://ciencias.ulisboa.pt/pt/noticia/28-06-2013/estat%C3%ADstica-e-o-ambiente> Acesso em: 20 abr. 2023.

Diante desse contexto, nossa atividade MAPA é totalmente imersiva, e vai te proporcionar uma experiência que te faça se sentir desde já, um Gestor (a) Ambiental!

Assim sendo, vamos considerar a seguinte situação hipotética:

Você é um profissional da Gestão Ambiental atuante no mercado de trabalho, e está atuando em uma consultoria ambiental, participando de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), e uma das etapas deste estudo são os planos de monitoramento e gestão ambiental. Nesta demanda, você ficou responsável pela parte de Educação Ambiental com as escolas da comunidade que será afetada diretamente pelo empreendimento, enfatizando ainda, sobre a importância da cobertura vegetal no solo, por meio de treinamento e experimento. Mas como trabalhar com Educação Ambiental envolvendo a todos? De maneira lúdica e experimental.

Para explicar sobre a importância da cobertura vegetal no solo, você vai utilizar os conhecimentos relacionados a Educação Ambientale e a Estatística, que é a ferramenta que nos conduz em pesquisas, apresentação de relatórios, discussão de resultados, entre outros.

As etapas para elaborar esse treinamento e experimento para as escolas, estão listados abaixo:

​- Etapa 1: EXPERIMENTO

Você fará o experimento (adaptado), para explicar as crianças a demonstração da erosão hídrica do solo causado pelo impacto da gota de chuva, em um ambiente que há vegetação e outro não.

Atenção: Prepare-se para registrar com fotos, a realização do seu experimento, tanto a montagem quanto o resultado final do mesmo (mínimo 3 fotos). É interessante que você apareça nas fotos, pois simulará de forma completa a realização do experimento para um público, onde normalmente os eventos deste tipo, são registrados!

Para o experimento, você vai precisar dos seguintes materiais:

MATERIAIS

a) 2 garrafas plásticas (PET) de 2 L que serão cortadas ou duas vasilhas pequenas;

b) 1 garrafa plástica (PET) de 500 mL;

c) Aproximadamente 2 kg de solo;

d) Um tufo de grama de jardim com solo aproximadamente do mesmo diâmetro da garrafa PET. (Pode-se utilizar uma faca firme ou uma pá de jardinagem para cortar o tufo de grama);

e) 2 folhas de papel sulfite de cor branca (caso não tenha papel sulfite, poderá utilizar folha de caderno);

f) Fita adesiva transparente larga ou durex;

g) Tesoura.

PROCEDIMENTO:

a) Com a tesoura, cortar ao meio, as duas garrafas PET de 2 L ou a vasilha/embalagem, sendo preciso deixar a parte de baixo das mesmos.

b) Em uma das garrafas PET de 2 L cortadas colocar apenas solo até a borda da mesma;

c) Na outra garrafa PET de 2 L cortada colocar solo e o tufo de grama na superfície, encaixando o mesmo perfeitamente. Se necessário ajustar o tamanho da grama com uma faca;

d) Envolver as garrafas com o papel sulfite, deixando sobras do papel para cima da parte cortada da garrafa, fixando com fita adesiva transparente;

e) Encher a garrafa PET 500 mL com água. Esta garrafa servirá para similar a chuva no solo;

f) A garrafa PET de 500 mL, cheia de água, deve ser inclinada na horizontal e aberta a tampa parcialmente, para simular gotas de chuva nos solos que estão nas garrafas, e deve ser mantida uma altura de no mínimo 1,0 m entre a garrafa com água e as garrafas com solo. Quanto mais alto estiver a garrafa que simula a chuva, melhor será o resultado do experimento;

g) Primeiro simule a chuva sobre o solo coberto com grama, e depois sobre o solo descoberto;

h) Retire cuidadosamente, os papeis que estão envoltos nas garrafas e observe como eles estão na parte em contato com a garrafa.
​
i) Registrar com uma foto, se houve deposição de partículas na folha sulfite, evidenciando o efeito do impacto da gota de chuva no solo coberto e descoberto.

Fonte: Experimento adaptado de SILVA, B. O.; LIMA, M. R. de; SILVA, E. A.; Impacto da gota de chuva no solo. Disponpiuvel em: <https://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/experimentos_solos.pdf> Acesso em: 20 Abr. 2023.

– Etapa 2: REGISTROS FOTOGRÁFICOS

​Faça registro fotográfico da realização do seu experimento, demonstrando a montagem e o resultado final dele (mínimo 3 fotos).

– Etapa 3: PARTE ESCRITA

​a) Agora que você fez seu experimento, explique de forma dissertativa, como as técnicas de pesquisa que você está estudando na disciplina de Estatística te ajudaram com essa questão relacionada com a educação ambiental.

​b) Explique como ocorreu o experimento e a pesquisa que realizou para executá-lo, relatando pelo menos três conceitos estudados na disciplina de estatística, que foram aplicados neste experimento.

c) Finalize sua atividade, fazendo sua conclusão pessoal, relacionando a importância da Estatística para o Gestor Ambiental.