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MAPA – SPRIV – SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA NA SEGURANÇA PRIVADA – 54/2023

TÍTULO: NOÇÕES DE INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PRIVADA Considera-se que a produção do conhecimento em Inteligência de Segurança Privada segue metodologia específica não se confundindo com empirismos. Assim, você Gestor de Segurança Privada, sabe qual a importância da Produção de Conhecimentos? Como você pode melhorar a difusão e a perspectiva de cultura em inteligência? Em seu dia a dia, a Gestão da Informação e a Gestão do Conhecimento pode garantir maior eficácia e eficiência para as organizações?
 
Considerando a atividade de Inteligência de Segurança Privada, percebe-se que no dia a dia das organizações de Segurança Privada como um todo uma necessidade constante de planejamento e de estudos com relação às necessidades de conhecer específicas. Como por exemplo o estudo de rotas, dos locais e de condições que possibilitem melhor profissionalismo das ações operacionais.
 
Considerando suas experiências pessoais, você já se deparou, em seu dia a dia, com situações em que a falta de conhecimentos trouxe consequências impactantes para sua vida profissional? Presenciou situações em que o empirismo e a improvisação se tornaram pontos negativos em sua rotina? Já precisou realizar ações para suprir tais necessidades? Conheceu casos em que a falta de reconhecimento adequado dos locais a serem protegidos prejudicaram a execução das atividades operacionais?
 
 
Vejamos a notícia a seguir:

De onde vêm armas, munições e explosivos usados por quadrilhas do ‘novo cangaço’ em ataques recentes a bancos no Brasil?
Segundo especialistas em segurança pública ouvidos pelo G1, traficantes internacionais e nacionais são responsáveis por fornecer fuzis, cartuchos e dinamites a esses grupos criminosos conhecidos como “novo cangaço”.
Entre os dias 5 e 16 de abril, foram pelo menos dez ataques em cidades diferentes de quatro estados: São Paulo (SP), Paraná (PR), Bahia (BA) e Minas Gerais (MG). Os alvos foram ao menos 13 agências bancárias e uma financeira. Os bandos preferem atacar, em sua maioria, instituições que guardam dinheiro em cidades pequenas, onde as forças de segurança não têm poderio bélico para enfrentar bandos fortemente armados.
Além de explodirem caixas eletrônicos ou cofres, os bandidos encapuzados chegam a usar reféns, em alguns casos, para impedir a aproximação da polícia. Depois libertam as vítimas e fogem com o dinheiro roubado. Há registro de confrontos e tiroteios em alguns dos ataques. Vídeos gravados por testemunhas e câmeras de segurança gravaram parte das ações criminosas que causaram pânico nos moradores desses municípios (veja acima).
Essa modalidade criminosa, que assusta a população pela violência empregada, é chamada por policiais de “novo cangaço”, numa alusão ao histórico bando de Lampião, que levava o medo a cidades do sertão nordestino em meados dos anos de 1930.
Segundo o Instituto Sou da Paz, três policiais, um consultor técnico e um professor da USP ouvidos pelo G1, o caminho do armamento usado por essas quadrilhas passa pelo:
Contrabando internacional de armas – as armas saem dos Estados Unidos e, geralmente, são exportadas legalmente até o Paraguai. Depois, são trazidas ilegalmente ao Brasil.
Desvios irregulares de munições das forças de segurança – as munições podem fazer o mesmo caminho das armas ilegais, mas também podem ser desviadas das forças de segurança e fornecidas por atiradores no Brasil que têm autorização para produzi-las. Desvios de explosivos de pedreiras – os explosivos são desviados de empresas de construção no Brasil. Depois chegam até os bandidos.
Geralmente, segundo os especialistas, os suspeitos que contribuem com as quadrilhas que atacam bancos são: traficantes de armas, policiais corruptos e funcionários das empresas que passam ou vendem as cargas para os criminosos.
Os ataques do “novo cangaço” se baseiam em ações com grupos criminosos que costumam atacar cidades pequenas. Dos dez municípios atacados recentemente no país, apenas um é uma cidade grande (Salvador). Os demais têm população inferior a 100 mil habitantes.
As ações são violentas. Os bandidos usam armas de grosso calibre (em sua maioria fuzis, submetralhadoras e pistolas), coletes balísticos e grande quantidade de munições e explosivos.
Até a última atualização desta reportagem, não havia confirmação se todos os bancos atacados foram roubados nem informações sobre a quantidade de dinheiro levada pelos grupos. Em alguns ataques, criminosos trocaram tiros com policiais. Apesar disso, não há registros de mortes nem de prisões de suspeitos.
As polícias civis e as militares e a Polícia Federal (PF) atuam nos casos de ataques em busca de pistas que possam levar às quadrilhas e ao dinheiro roubado das agências.
(…)

Procurada para comentar o assunto, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou, por meio de nota, que “acompanha com atenção a situação dos ataques a agências e caixas eletrônicos.” O órgão apresentou dados de 2020 e 2019 para informar que o número de ataques a bancos caiu, mas, entretanto, não mostrou números deste ano de 2021 para tratar do caso.
“A Federação e seus bancos associados trabalham em estreita parceria com as forças policiais e os órgãos de segurança para prevenir e combater esse tipo de crime. Além disso, são investidos cerca de R$ 9 milhões todos os anos em segurança para as agências. Três vezes mais do que era gasto dez anos atrás”, informa trecho do comunicado.
“Esses esforços têm surtido efeito. O total de ataques e tentativas de ataques a agências registrados em 2020 foi 52,26% menor do que os realizados em 2019 [caiu de 119 para 58] . Os ataques a caixas eletrônicos tiveram redução de 23,45% na mesma comparação [reduziu de 567 para 434]”, informa outro trecho da nota.

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