Os canais abertos são elementos essenciais da hidrologia, sendo estruturas naturais ou artificiais onde o fluxo de água ocorre com uma superfície livre exposta à atmosfera e desempenhando um papel crucial na gestão da água e no suporte a atividades humanas e ecossistemas.

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Dentre suas utilizações, podemos citar a gestão de recursos hídricos, o controle de enchentes, a irrigação agrícola e o transporte aquaviário. A compreensão e a gestão eficaz desses canais são fundamentais para a segurança hídrica, a agricultura e a mitigação de desastres. À medida que os desafios climáticos e ambientais evoluem, a inovação e a tecnologia continuarão a desempenhar um papel vital na otimização da utilização e manutenção desses canais. Para compreendermos melhor o funcionamento dos canais abertos e a relação entre seus parâmetros, iremos realizar um estudo em laboratório, o qual nos permitirá observar o comportamento do escoamento em função de algumas variáveis. Para isto, iremos utilizar o laboratório virtual disponível em seu Studeo, intitulado como “Canal Aberto”. Dica: realize o donwload do roteiro disponível para facilitar a utilização da bancada virtual

ETAPA 1: EXPERIMENTO – ESCOAMENTO EM CANAL ABERTO A altura do escoamento em canais abertos, também conhecida como altura da lâmina d’água, é a profundidade do fluxo em um canal. Essa medida é essencial para determinar a

capacidade de vazão e o comportamento hidráulico do canal. A altura do escoamento influencia diretamente a área da seção transversal do fluxo, afetando a quantidade de água que passa pelo canal. Além disso, ela está intimamente ligada à declividade e à velocidade do fluxo. Compreender e controlar essa altura é crucial para o design eficiente e a operação de sistemas de canais abertos. A partir disto, determinaremos parâmetros importantes do escoamento em canais abertos. Para isto, determine os valores solicitados na planilha fornecida no Anexo 1 (ao final do enunciado da atividade), de acordo com os valores de declividade fornecidos, mantendo a vazão fornecida em 50%, conforme o exemplo a seguir.

  1. A largura da calha pode ser obtida posicionando-se o cursor sobre a calha. 
  2. A declividade do canal é dada em graus. Converta para radianos e utilize a relação trigonométrica de tangente para determinar a declividade em m/m.  3. Utilize o coeficiente de Manning fornecido no laboratório virtual. 

4. Calcule a vazão em m³/s utilizando a equação fornecida a seguir e posteriormente converta para m³/h. 5. Para determinar o número de Reynolds, utilize a viscosidade cinemática da água a 20°C = 1 . 10 ^-6 m²/s e a equação 2, fornecida na sequência. Equação 1: Equação de Manning

Na qual: 

Q: vazão do canal (m³/s) 

Rh: raio hidráulico 

(m) 

So: declividade do canal (m/m)  A: área do canal (m²)  n: número de Manning  Equação 2: Número de Reynolds 

Na qual: 

v: velocidade (m/s) 

Dh: diâmetro hidráulico (4 x Raio hidráulico)  ϑ: viscosidade cinemática (m²/s) 

Apresente a tabela do Anexo 1 com os resultados dos seus cálculos, apresentando seus cálculos de forma detalhada, com valores e unidades utilizadas. Está justificativa deve ser feita para pelo menos uma das linhas de cálculo, sendo possível automatizar o restante da planilha. Apresente também a captura de tela de uma de suas leituras na régua, preferencialmente da linha que utilizou para justificar seus cálculos. 

ETAPA 2: RELAÇÃO ENTRE LÂMINA D’ÁGUA, DECLIVIDADE E VAZÃO 

Após obter os dados na etapa anterior, você, futuro engenheiro (a), verificou alterações no comportamento do escoamento com a mudança de declividade do canal. A partir destas observações, explique com suas palavras e com os conceitos aprendidos em aula, as seguintes questões: 

  1. Ao variar a declividade do canal mantendo-se a vazão constante, é possível notar variação nos parâmetros do escoamento? Justifique sua resposta, explicando quais valores são modificados e o motivo da sua variação. 
  2. Ao realizar a leitura da altura da lâmina d’água, foi observada alguma dificuldade na obtenção deste dado? Cite quais as dificuldades encontradas e como isso pode causar erros na leitura dos dados. 

A vazão calculada pela equação de Manning pode ser comparada de forma satisfatória a vazão indicada pelo rotâmetro? Explique os principais fatores que podem

causar essa variação nos dados obtidos entre a equação e o instrumento de medição. Dica: entender e comparar o princípio de funcionamento do rotâmetro, a utilização da equação de Manning e a aplicabilidade de ambos, citando as possíveis discrepâncias como: natureza do escoamento, precisão e incerteza dos dados e variações nas condições experimentais.

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