MAPA -PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE COMUNICAÇÃO – 52/2023

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PRIMEIRA TAREFA: DETERMINAÇÃO DA FAIXA DE FREQUÊNCIA

 

Existe uma classificação padrão para as ondas de rádio, separando-as em bandas, algumas delas são mais comumente ouvidas, como VHF, AM e FM, já outras são mais incomuns, com VLH, SHF e EHF. Estas variações são feitas de acordo com as suas respectivas frequências. Sinais de frequências mais elevadas possuem menor alcance, porém maior capacidade de transmissão. Já frequências menores têm a capacidade de chegar mais longe, mas com um baixo poder de transmissão. Sempre é necessário conhecer o cenário e optar pela solução que atenda adequadamente a necessidade.

A tabela abaixo mostra a faixa de frequência conforme a classificação da sua banda.

Para esta fase da atividade, responda: 

1.1) Considere que você precise atender um projeto de comunicação em que foi determinado que o comprimento de onda (lambda) deverá ser de 2m, já que este é o comprimento máximo da antena que poderá ser aplicada. Calcule a frequência (Hz) e, com base na tabela acima, determine a sigla da faixa a ser adotada.

 1.2) Calcule a atenuação de um sistema VHF, operando com portadora de 100MHz, a uma distância de 10Km. Qual a classificação desta onda?

1.3) Qual modulação, considerando a qualidade de comunicação, seria a mais adequada para a transmissão do sistema VHF acima, AM ou FM? Por quê?

 

SEGUNDA TAREFA: CÁLCULO DE ENLACE

 

Em telecomunicações, há grandes variações de potência a nível de sinais, não sendo o mais apropriado utilizar a grandeza Watt (W), nem seus submúltiplos, como na maioria das outras áreas da Engenharia. Para adequarmos esta situação, são utilizadas unidades logarítmicas, o que comprime as escalas de maneira a que variações de potência na ordem de milhões de vezes resultam em poucas unidades. É muito importante ressaltar que dB é adimensional, pois representa uma relação entre dois sinais e não um sinal específico. Para representarmos a potência em sistemas de comunicação, o mais comum é utilizarmos dBm, que é a relação entre o sinal e 1mW. 2.1) Qual é a perda, em dB, de um meio que atenua um sinal de 1.000W para apenas 1mW? 2.2) Como podemos representar 100mW em dBm?

 2.3) Imagine uma situação hipotética em que o aeroporto de Maringá precisa de um canal de comunicação com o aeroporto de Londrina para o controle do tráfego aéreo da região. Foi indicado implementar um sistema UHF para este fim. Através de um levantamento topográfico foi garantido que há visada entre os locais, que estão 90Km distantes e você é o engenheiro responsável para responder se este meio de comunicação será ou não viável O ganho da antena pode ser desprezado. E aí, o operador de voo de Maringá terá sucesso ao trocar informações com o seu parceiro em Londrina?

 

TERCEIRA TAREFA: REDES ÓPTICAS, GPON E DWDM

O melhor meio de comunicação na atualidade é a fibra ótica, até pouco tempo aplicada apenas em situações específicas, que exigiam grande investimento e mão de obra especializada. Isto se deve à sua alta capacidade de banda de transmissão, à sua imunidade à indução elétrica, à segurança dada à informação trafegada e ao seu custo mais acessível, após a massificação da sua aplicação. A evolução das tecnologias de transmissão de sinais óticos é constante, ocupando, hoje em dia, lugar de destaque as redes PON e as DWDM. As redes FTTH (Fiber To The Home), através dos padrões GPON e EPON, levaram definitivamente a fibra ótica para dentro das instalações dos clientes, inclusive residenciais. Isto ocorreu graças à possibilidade de divisão do sinal em elementos passivos chamados de splitters, que “transformam” uma fibra ótica em várias outras através de cristais. Estes divisores podem ser balanceados (que dividem a potência do sinal de entrada igualmente entre as saídas) ou desbalanceado (com potência de saída diferentes) e podem ter algumas opções de quantidade de saídas (2, 4, 8, 16, 32 e 64), podendo, até mesmo serem cascateados, fazendo com que uma fibra que sai de um equipamento central (chamado OLT) chegue a até 128 equipamentos de clientes (chamados ONT). Os splitters inserem um grande nível de atenuação na redeótica, tornando o controle desta grandeza ainda mais primordial. O DWDM é uma tecnologia muito aplicada em backbones (interligações entre as centrais de rede), ela tem a capacidade de multiplexar dezenas fontes de dados, podendo ser de tecnologias diferentes, e transmiti-las em um único par de fibras a longas distâncias. Para realizar esta multiplexação, os sistemas DWDM transladam os comprimentos de ondas das fontes para outros, chamados de lambdas, após isto, ele agrupa todas as fontes através de um prisma ótico, possibilitando a transmissão em um único canal. No destino dos dados é feita a de multiplexação e os sinais voltam a ser transladados para os seus comprimentos de ondas originais. Um diagrama de exemplo pode ser observado na figura a seguir:

Acerca destas tecnologias e suas aplicações, responda as questões abaixo:

 

 3.1 Realize o orçamento de potência óptica da rede GPON abaixo, para o comprimento de onda de 1490nm, onde temos um enlace de 12Km de fibra óptica, com coeficiente de atenuação indicado no gráfico da caracterização da fibra ótica G.652. As atenuações dos demais elementos estão apresentadas na tabela.

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