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CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL De forma resumida, a concordância, conforme Bechara (2009, p. 543), “consiste em se adaptar a palavra determinante ao gênero, número e pessoa da palavra determinada”, relação que se estabelece de duas formas: nominal ou verbal.
Mauro Ferreira (2011, p. 572) explica que a concordância nominal é um “princípio sintático de acordo com o qual toda palavra variável referente ao substantivo deve se flexionar (alterar a forma) para se adaptar a ele”. Já na verbal, o verbo deve se flexionar para se ajustar ao sujeito.
Tais teorias têm como base a Gramática Normativa, a qual considera apenas suas regras, não abarcando alguns usos comuns entre os falantes, como o contemplado pelo professor Ataliba Castilho (2010). Para esse autor, a concordância não se limita ao sistema estrutural da língua, uma vez que é possível também encontrá-la na semântica, ou seja, a flexão também acontece a partir dos sentidos estabelecidos pelo leitor/ouvinte, e não somente de normas linguísticas.
Castilho (2010) exemplifica sua teoria com o enunciado “Eu fiquei ENCANTADA com tudo aquilo”, em que o adjetivo concorda, flexionando no feminino, com o gênero do autor — uma realidade extra gramatical — e não necessariamente com um termo linguístico, tanto que “encantadO” também poderia ser usado, dependendo do falante. Em outras palavras, chama a atenção para o fato de que os sentidos podem contribuir à concordância.
Vale destacar que os estudos de Castilho se baseiam na Gramática Funcional, a qual entende a língua como uma estrutura maleável, sujeita aos usos, isto é, diferente da normativa, que estabelece regras arbitrárias com base na linguagem formal.
Fonte: BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
CASTILHO, A. Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010.
FERREIRA, M. Aprender e Praticar Gramática. São Paulo: FTD, 2011.
Com base nessa discussão, imagine a seguinte situação fictícia:
Você é um(a) professor(a) de Língua Portuguesa do 7º ano e, após trabalhar a concordância — com base na teoria tradicional — em sala de aula e passar algumas atividades, percebeu que vários alunos não aplicaram as regras gramaticais ensinadas por confundirem a relação morfossintática com a semântica.
Com isso, considere os registros de seus alunos — enunciados 1, 2, 3 e 4 — e produza um texto discursivo, de 15 a 20 linhas, conforme os itens a, b, c e d.
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