ATIVIDADE 01 – SAÚDE – BIOQUÍMICA CLÍNICA – 51/2024

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O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que afeta cerca de 3% da população mundial, com perspectiva de aumento até 2030. No Brasil, é um importante problema de saúde pública, e estimativas recentes apontam acometimento de cerca de 7% da população, entre 30 e 69 anos. Esta síndrome metabólica complexa, de diferentes etiologias, pode ser caracterizada por destruição autoimune das células pancreáticas produtoras de insulina ou diminuição da secreção/ação da insulina nos órgãos periféricos, resultando em hiperglicemia e glicotoxicidade. Esta última é responsável por um estresse oxidativo crônico a nível tecidual, tendo um importante papel na gênese das complicações.

Fonte: adaptado de: MARCONDES, J. A. M. Diabete melito: fisiopatologia e tratamento. Rev. Fac. Ciênc. Méd., Sorocaba, v. 5, n. 1, p. 18-26, 2003. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/download/117/62. Acesso em: 6 fev. 2024.

Indivíduos que têm a doença conhecida como diabetes mellitus (DM), caracterizada pela deficiência na produção, secreção ou ação da insulina, não conseguem externalizar os receptores de glicose, e a célula não capta a glicose da corrente sanguínea, desenvolvendo a hiperglicemia persistente e a glicosúria, sinais clássicos da doença. O DM pode ser classificado, conforme a etiologia, em DM tipo 1 e subtipos; DM tipo 2, DM gestacional e outros menos frequentes. Embora os principais tipos de DM tenham mecanismos patogênicos diferentes, as complicações são sempre as mesmas. Antigamente, dizia-se que a DM1 acomete crianças e DM2 adultos, mas atualmente este conceito é inadequado, devido a descobertas dos subtipos de DM e da alta

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