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A violência e suas implicações: para o sujeito e a sociedade Quando adentramos no conceito da violência, temos, no Dicionário (2018): “ação violenta, agressiva, que faz uso da força bruta; ato de oprimir, de sujeitar alguém a fazer alguma coisa pelo uso da força; opressão, tirania”. De acordo com Barros (2014), em seu texto: A violência e os seus limites, a abordagem psicanalítica se esbarra em algumas dificuldades em relação à violência, sendo uma delas o fato de ela não se abranger por uma definição única. Segundo Minado (2007, p.23), a violência consiste no uso do poder, da força e de privilégios, com o intuito de dominar, subjugar e ocasionar danos a outros. Esta consiste em um fato humano e social, uma vez que existem sociedades mais violentas do que outras, salientando a relevância da cultura na forma de demonstração e solução de conflitos. Ele ainda assinala que a violência é histórica, posto que, cada sociedade, em determinadas épocas, apresentou-a apresenta de forma particular. Como aponta Miranda (2011), em seu trabalho, a violência trata-se de um fenômeno que não pode ser separado da condição humana nem tratado fora da sociedade – a sociedade produz a violência em sua especificidade e em sua particularidade histórica. Freud (1930) coloca que a violência se encontra no centro da civilização que todos os indivíduos teriam um potencial para agredir, e que, portanto, para viver em sociedade é preciso uma renúncia de parte desta energia ou direcioná-la a outros fins socialmente aceitos, de forma a promover e/ou manter a vida social. Ele aponta, em sua percepção, que quando isso escapa ao domínio, abre-se campo para a manifestação da violência. Catarim (2015) sugere que a agressividade humana, em muitos casos, aparece sem um motivo real aparente, e essas manifestações muitas vezes não se inscrevem no âmbito da necessidade, diferentemente do que ocorre com os animais. Levada ao extremo, pode chegar à aniquilação total do outro. Entrelaçando a esta constatação, Freud (1976) afirma que o homem está acostumado a projetar seus próprios impulsos internos de hostilidade no mundo exterior. Barros (2014) pensa a violência como fenômeno ou irrupção ou, baseado na teoria Freudiana, como algo que faz parte da fundação de um laço social, e não a sua negação. Logo, nem toda violência seria destrutiva, no sentido de causar morte ou destruição do laço
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